música : Espelhos Autor : Rodrigo Leão Álbum : Alma Mater
Vídeo: Carioca Praieira Cá pra nós, eu e a maioria do povo brasileiro não sabemos lhufas da grandeza cultural de nossos descobridores. Uops, eu to aprendendo um pouquinho com minha amada. Ela tem-me ciceroniado pelas belas artes portuguesas em todos os sentidos: Históricas, gastronômicas, vinícolas, artísticas e naturais. Caramba, nossa cultura é por demais americanizada, fala sério! Como se diz por lá: “Até causa impressão!” O máximo que nos chega são alguns fados, Amália Rodrigues, Dulce Pontes, Madredeus! E no futebol o grande Euzébio! E alguns nomes da literatura portuguesa, ui que me faz perder o fôlego. Putz, a gente conhece a história de Abrahan Lincon, dos presidentes todos americanos, da cultura americana, do cinema americano, todos os cantores, grupos de rock, bandas, etc. Literatura americana então...Mas de Portugal? Necas de pitibiriba! Então, a maravilhosa Amália Rodrigues trouxe, como grande embaixatriz que foi e é, o fado magnífico! Dulce Pontes, grande voz, grande intérprete, por cá esteve e fez-se silêncio ao cantar! Madredeus veio pela mini série global. E paramos por ai! Bom, eu resolvi elaborar uma série neste blog, nem tão lido assim, sobre algumas belezas que minha amada me apresentou das grandiosas: culturas, histórias e artes Portuguesas. Desculpem-me a pretensão, pois ao desconhecermos tanto deste Portugal lindo, quem perde somos nós! Mas por acaso alguém aqui conhece a fabulosa Marisa? A voz incrível de Ana Moura? São fadistas da atualidade, grandes sucessos internacionais. E as belezas naturais deste país que é um dos mais antigos da Europa? O Algarve, o Alentejo, as Beiras, o Minho, entre outras? Tantas regiões deslumbrantes em sua cultura, em sua história, em sua natureza. Cada região tem uma arquitetura própria, com características belas. E os estilos arquitetônicos históricos como o Manuelino, um delicada transição entre o gótico e o renascimento, e a arquitetura Pombalina em Lisboa? Pisar em Portugal é pisar em 1.200 anos de história e nem estou a falar dos celtas ou dos primórdios de uma região! Mas sim de história, de nação. Cada pedaço de Portugal é um monumento histórico! E falar disso eu cá não me atrevo! Sei alguma coisa sim, mas é tão grandioso que não caberia neste minúsculo blog. Falar de um Portugal, nação de aguerridos cavaleiros templários, da construção de uma soberania iniciada com um cavaleiro da Ordem de Cristo (tomou este nome para fugir a perseguição da igreja e do papa), que em algumas centenas de anos tornou a nação mais poderosa da face da terra, e que foi quase, inteiramente, destruída em 1755 por um terremoto seguido de um tsumani e logo depois reconstruída tendo a frente desta o Marques de Pombal. Tudo bem que nós os brasileiros temos uma diferença com esse tal, mas cá pra nós, o Brasil era uma colônia portuguesa né? Este Marques de Pombal foi danado, bem, que eu saiba foi o primeiro no mundo a declarar que o estado era laico e botou os padres pra correr do poder. Terminou com a perseguição aos cristãos-novos e fez frente cerrada à inquisição, em detrimento de não acabar com ela. Alem disso o Leão renovou o conceito arquitetônico de Portugal ao reconstruir Lisboa com o estilo que se conhece hoje como “arquitetura Pombalina”. Um homem a frente de seu tempo, de fato, pois mandou abrir largas avenidas, tão largas que lhe perguntaram para que tão grande, ao que ele respondeu: “Tempo virá que se tornará pequena”. O terremoto de 1755, estima-se, atingiu a magnitude 9 na escala Richter. Seguido de um tsunami. E fez aproximadamente 40 mil mortos. Foi o mais mortífero e destruidor terremoto que se tem noticia. O Marques de Pombal disse: "E agora? Enterram-se os mortos e alimentam-se os vivos" Impedindo assim que a peste se alastrasse! Inabalável, este incrível estadista enviou às vilas emissários com um questionário para saber alguns detalhes que antecederam o terremoto tais como: Os cães ficaram agitados? a água do poço subiu ou desceu? os pássaros...etc. Assim esta reconstrução de eventos marcam o nascimento da ciência que hoje chamamos de sismologia. Ta, tudo bem, ele era um déspota, absolutista, mas fez muito por aquele Portugal! Inclusive economicamente! Bom, por hoje chega, e eu ia falar da arte, da música e fiquei no Marques. Isso porque não entrei no meu amado Infante Dom Henrique aquele, que tem uma echarpe displicente, mas elegantemente, lançada ao redor do pescoço (hehehehehe)! Ahhh e nem falei também do grande Dom Afonso Henriques o monarca que deu inicio a nação Portuguesa. É que eu fico assim, entusiasmada, com esta história que me diz respeito! Mas o próximo post será para apresentar alguns dos magníficos compositores e artistas portugueses, a começar pelo Rodrigo Leão. Até a próxima e deixo aqui dois vídeos com fotos que tirei de minhas passagens por lá, sempre conduzida por minha amada Duca. Fonte: wikipedia e outros sites da net Música : Ascenção Autor : Rodrigo Leão Intérprete: Ângela Silva
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