Dizem que brasileir@ não nasce, entra em campo.
E aí vai, nossa mais brilhante representante libertária Dilma Rousseff.
Entra em campo com galhardia e candidata à Presidência da Republica no Brasil!
Brava Dilma!
No time da Seleção dos Brasileiros Patróticos Destemidos jogou em todas as linhas:
No ataque, como militante, sofreu várias contusões por tortura. Mas era,também, uma brilhante defesa, de fazer inveja ao Luizão.
De futebol entendo pouco, graças à minha amada, não passo lá muita vergonha.Ela sim, entende como boa Benfiquista.
Tampouco sou boa política, mas de uma coisa eu entendo: De cidadania.
E fui testemunha do quanto esta brasileira destemida serviu à pátria. Impediu muitos goals do adversário ilegal, criminoso e inconstitucional: O time da ditadura. Atuou com tanta raça que saiu de maca do campo, torturada, difamada, mas era a Estela, camisa 10 da seleção Brasileira.
Exatamente por esta corajosa participação, hoje é difamada com a mesquinha e covarde frase: “Não queremos uma terrorista como presidente do Brasil”. Frase esta que sai da boca da burguesia que apoiou de forma covarde e omissa a Ditadura brasileira por longos 30 anos. A burguesia reacionária que sorria e aquiescia a tortura, o assassinato, a truculência mas sobretudo a invasão estrangeira na economia e no suspiro de alívio que os USA davam em sua paranóia implantada por Joseph McCarthy.
Aqueles que viveram este período sabem muito bem a era obscura e de terror que vivemos. Terror este sim marcados no povo à ferro e fogo nos porões do Dói-Codi, Dops.
Mas, Dilma entrou em campo. Abriu mão de sua vida, de seu conforto, de seu status (que hoje também é usado contra ela) como filha de um imigrante búlgaro bem sucedido para lutar pela democracia, pela liberdade.
Uma mulher lutadora, íntegra, mulher, cuja última batalha foi travada contra um câncer linfático. Como sempre saiu vencedora.
E nosso Brasil, pela primeira vez na história terá duas grandes mulheres como candidatas à Presidência: A Marina pelo PV e Dilma pelo PT.
Então, num país machista por excelência temos estas mulheres.
Eu, sou mais Dilma, não só pela sua trajetória mas sobretudo por sua postura clara e destemida como mulher que chega à Casa Civil e atua com mestria, enfrentado com muita coragem a egemonia machista e respondendo na medida às provocações com este tipo de resposta:
“… eu acho interessante o fato de que a mulher, quando ela exerce um cargo com alguma autoridade, sempre é tachada de dura, rígida, dama de ferro ou qualquer coisa similar. E eu acho isso, de fato, um estereótipo.É um padrão, uma camisa de força que tentam enquadrar em nós mulheres.”
Vambora Dilma, faz mais um goal libertário para nós!
Um comentário:
Também fico aqui torcendo pela vitória da Dilma. Infelizmente não posso votar nela.
Mas, sabes o que quero mesmo querida? É ter-te aqui comigo a partir do próximo dia 06/07. :)
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