domingo, 31 de outubro de 2010

Presidente da Cáritas denuncia a trama orquestrada para destruir a candidatura de Dilma

O maestro da orquestra da difamação




D. Demétrio Valentini bispo de Jales e presidente da Cáritas brasileira, evidencia que antes de eleger quem vai assumir a Presidência da República, temos que garantir a democracia. denuncia as mentiras, os trabalhos sujos a falta de escrúpulo, incluso o envolvimento para municiar as religiões com fatos mentirosos para destruir a candidatura de Dilma.
 
Eis a carta

Respeitando as convicções políticas de cada um e de cada uma, acho importante chamar a atenção de todos sobre o significado especial da eleição do próximo dia 31 de outubro. Nesta eleição, está em jogo o futuro da democracia brasileira. Pois corremos o risco de criar um sério precedente, que se confirmado poderá inviabilizar daqui por diante o processo eleitoral brasileiro. 

Esta campanha trouxe um fato novo, inesperado e surpreendente: a avalanche de calúnias, difamações, mentiras, deboches, acusações injustas, trapaças, difundidas impunemente pela internet, acobertadas pelo anonimato, fora do alcance da justiça eleitoral e sem nenhuma restrição de qualquer ordem, e todas endereçadas contra uma  determinada candidata.

Foi feito um trabalho orquestrado, constante e sistemático, que não teve escrúpulo de inventar mentiras e instrumentalizar a própria religião para encobrir seu intento de destruir uma candidatura.

Se desta vez esta estratégia for vitoriosa, fica seriamente comprometido o processo eleitoral daqui para frente. O jeito para neutralizar este procedimento antidemocrático é derrotá-lo pelo voto.  Não adianta proibir. É preciso mostrar, pelo voto, que ele não vinga.

Eis porque desta vez o voto tem este valor especial. Antes de eleger quem vai assumir a Presidência da República, temos que garantir a democracia. E podemos fazer isto votando na Dilma.  Pois foi ela a vítima desta trama. E por isto ela personifica nossa luta pela democracia. 

Convido a fazerem esta reflexão com as pessoas que puderem contactar nestes dias, no respeito e no diálogo que este assunto merece.

Além das preferências pessoais, e da escolha para a Presidência, desta vez está em jogo uma causa maior, que precisa ser bem assumida. 

                               Cordialmente,                                                                    
                                
                        D. Demétrio Valentini

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