quarta-feira, 4 de junho de 2008

Fernando e Laci: Amor punido com Prisão pelo Exército Brasileiro



Então é assim que tratamos os que se amam?

Até quando teremos apenas uma instituição que primazia o bélico, a guerra, bom, se assim é, lembremo-nos, por favor de Alexandre o Grande.
Este era um viril e apropriado conquistador.
Porem nunca esqueceu de amar seu igual e te-lo a seu lado!
Basta de Homofobia,basta de punir quem ama!!!!

Abaixo :

Carta de Repúdio a Prisão do Casal de Militares do Exército Fernando e Laci.

O Grupo Arco-iris de Cidadania LGBT através desta nota repudia a atitude do Exército Brasileiro em prender os Sargento Laci Marinho e Fernando Alcântara na última madrugada na Rede TV, após entrevista para o Programa Superpop.

Segundo informações noticiadas esta manhã no Programa Bom Dia Mulher, da mesma emissora, após a entrevista, toda quadra da emissora estava cercada por carros da Polícia do Exército (PE).

Segundo alegação da PE, o Sargento Laci estava sendo acusado de deserção.

O Sargento estava afastado da instituição a dois anos alegando problemas de saúde, mas alega ter todos os laudos que respaldam tal licença.

Acreditando na averiguação dos fatos, o Grupo Arco-Íris vem levantar os seguintes questionamentos:

O Sargento Laci reside hoje em um conjunto militar dividindo apartamento com seu companheiro, se tal acusação é pertinente, como a Polícia do Exército ainda não tinha efetuado tal prisão.

Se segundo a instituição, o Militar está sendo acusado de deserção, porque ele se exporia em uma matéria de Capa da Revista Época desta semana, e em um programa de rede nacional.

Porque o Sargento Fernando, que teoricamente não responde a nenhuma acusação, também foi preso.

Mesmo muito emocionado, o Sargento Laci disse em entrevista a emissora antes de se entregar a PE que tudo não passava de uma prisão arbitraria, e que o Exército Brasileiro era uma instituição que não agia internamente como um estado democrático de direito.

Disse temer pela sua integridade física e de seu companheiro, e que poderia provar que não era desertor, mas acreditava na eminência de documentos duvidosos, para comprometê-lo.

O Grupo Arco-Iris se coloca ao lado do casal pela coragem de retirar a máscara de uma instituição assumidamente homofóbica, que condena a Homossexaulidade em seus códigos de leis interna.

Exigimos a libertação imediata do casal, entendendo que a operação da PE foi exagerada, como se tratasse de dois graves criminosos.

O Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro Cláudio Nascimento e o presidente da ABGLT Toni Reis, que estão em Brasília para a elaboração do Plano Latino-Americano de Combate a Homofobia da ONUSIDA, estão cientes do caso e já contataram o Ministério da Defesa para uma audiência assim como a Frente Parlamentar pela livre cidadania GLBT para articularem ações em defesa do casal.

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