Eu sou MA ANANDA MOYI.
Muito queridos Irmãs e Irmãos na encarnação, aqui e em outros lugares sobre esta Terra, eu venho a vocês, como MARIA havia anunciado, após três semanas de Efusão do Manto Azul da Graça (ndr: coluna “Protocolos a praticar” ou “Acompanhamentos” do site).
Eu lhes transmito todo o meu Amor.
Eu rendo Graças pela sua Presença.
Eu rendo Graças pela nossa Comunhão.
Eu venho exprimir uma série de elementos referentes ao Manto Azul da Graça quanto à sua constituição, quanto aos seus efeitos, quanto à sua vivência.
Não vejam o Manto Azul da Graça unicamente como um véu de Luz, mesmo se as representações das diferentes iconografias revestiram desse Manto Azul, tanto MARIA, como alguns Arcanjos, ou ainda BUDA, ou ainda, nos Upanishads, KRISHNA.
Este atributo não é um simples Manto.
Este atributo não é, tampouco, um simples véu de Luz, mas, sim, de algum modo, uma insígnia, uma insígnia que, tal como um diadema, vem encerrar um Tempo e vem abrir um outro Tempo.
O Manto Azul da Graça, individualizado e personalizado, que os reveste, é o movimento que, ao nível da Terra, foi chamado de Fusão dos Éteres pelo Bem Amado, ou SRI AUROBINDO, desde quase um ano.
E para aqueles de vocês que estão mais próximos da sua Unidade, do seu Despertar total, vocês tenham, talvez, constatado os efeitos desta insígnia sobre o fim da limitação, sobre o fim da ilusão e sobre o acesso da sua Consciência a estados profundamente diferentes.
O Manto Azul da Graça, assim nomeado, é o espaço da última Vibração e o tempo da última Vibração da Consciência que vem encerrar o tempo do efêmero, o tempo da ilusão.
Esse Manto Azul tem a particularidade e a virtude de fazê-los passar (em consciência, doravante) do tempo da ação / reação da Dualidade à Ação da Graça da Unidade.
Esse Manto tem efeitos desde as mais densas camadas da sua Presença sobre este mundo, até as camadas desconhecidas erguendo-se do Si, do Ilimitado, do Samadhi e do acesso à Verdade.
Os efeitos são, portanto, múltiplos, mas, como sempre, atributo da Luz Una, Branca, Vibral, esse Manto da Graça é muito simples a partir do momento em que vocês vivem os efeitos.
Então, é claro, através das minhas palavras, eu vou dar-lhes uma tradução, mas esta tradução nada é comparada à vivência da Graça.
Esses efeitos, aguardados e já presentes, para alguns de vocês, são chamados (a cada semana, a cada dia) a revelar-se, cada vez mais, em vocês.
O Manto Azul da Graça vem, de algum modo, completar o desdobramento da Luz, o desdobramento da Unidade, o fim das ilusões sobre a Ilusão e o início da verdade na Verdade.
Naturalmente, a Consciência e todos os estágios do ser que vocês são (desde os mais densos e os mais ilusórios, até os mais elevados), participam da mesma ronda, da mesma Vibrância, da mesma Graça.
Os tempos da Graça que se abrem são os Tempos finais.
Isso não é um fim, exceto para a personalidade e suas ilusões.
Isso é, sim, o seu Despertar nas Moradas da Graça, na Consciência Turiya, em sua Eternidade.
Isso é viver a Liberdade e a Autonomia do Absoluto que vocês são, desta totalidade.
Esse Manto Azul da Graça, em seus efeitos Vibratórios e energéticos (mesmo sobre os corpos os mais densos), abre-os (eu diria, de maneira definitiva) a espaços bem além mesmo da Vibração, bem além da Luz Branca e de sua percepção: abre-os, de fato, à sua intimidade a mais clara, dando-lhes a viver a experiência, o conjunto de experiências que lhes foram apresentadas nesses últimos tempos e explicadas por palavras.
O Manto Azul da Graça é, antes de tudo, um elemento de cura.
O que cura?
O que cura é o que os fazia crer em vocês mesmos, em meio a este mundo.
O Manto Azul da Graça vem curar as projeções da própria Consciência e, sobretudo, vem pôr fim, de maneira subsequente, ao isolamento.
Ela vai fazê-los descobrir, de maneira explosiva, ou de maneira serena, o Ilimitado, o Quem vocês São.
Nesses espaços do Ilimitado, a palavra mestre é Amor, Êxtase, Felicidade, Plenitude, a um grau (se podemos assim dizer) que muito poucos seres humanos encarnados, mesmo entre os mais realizados, tiveram acesso.
Porque no acesso a este Absoluto (que lhes é prometido pelo Manto Azul da Graça), há, também, a clara percepção do conjunto das Dimensões do Criado e do Incriado, a clara percepção da não separação e da não separatividade da Luz.
Exatamente o oposto, o inverso, até mesmo, do que existe quando os véus do esquecimento e da ignorância os recobrem e nos recobrem, na encarnação.
As leis que se aplicam, quando vocês estão, ou quando vocês estiverem revestidos com o Manto Azul da Graça, não serão mais completamente as mesmas.
O Manto Azul da Graça confere, efetivamente, a possibilidade, para a Consciência, de ser realmente Livre, de não mais depender de uma condição, qualquer que seja, mesmo kármica, mesmo imposta por suas Crenças ou pela sociedade.
Esse Manto Azul da Graça é vestido por três Estrelas específicas: por MARIA, por GEMMA (ndr: GEMMA GALGANI) e por mim.
Enquanto Estrela ligada ao Fogo, o Manto Azul da Graça é, efetivamente, um Fogo, um Fogo devorador que vem queimar o conjunto das suas Crenças, das suas ilusões e, também, das suas esperanças e das suas desesperanças, a fim de fazê-los penetrar este espaço de Graça da Consciência Turiya que eu ilustrei, durante a minha vida, em diversas ocasiões.
A Luz, por esse Manto Azul da Graça, convida-os a dançar na Luz, a dançar no Sol, a dançar com seus Irmãos e suas Irmãs que estariam, já, revestidos, eles também, com o Manto Azul da Graça, contribuindo, mais uma vez, para pôr fim (de maneira cada vez mais evidente, mesmo em meio à consciência ainda limitada) ao véu da separação.
Tudo o que é ilusório, como eu dizia, é queimado, consumido pelo Amor, porque o Amor é um Fogo devorador que permite estabelecê-los em sua própria Felicidade, em seu próprio Êxtase, em seu próprio deleite, contínuo e permanente, como se vocês estivessem em Fusão com vocês mesmos, com a FONTE, como se não houvesse mais espaço para qualquer vazio, para qualquer apreensão, para qualquer dúvida.
Um espaço na Graça onde tudo é certeza, tudo é evidência e onde tudo é (real, concreta e praticamente) Simples.
O Manto Azul da Graça, se vocês o revestem, permite passar desta etapa desse mundo, muito particular, colocando-os, de alguma forma, em uma Consciência outra que aquela da pessoa que vocês creem ser, quando os diferentes esquemas de funcionamento foram construídos (por medo, por ignorância, por falta de lucidez).
O Manto Azul da Graça os restitui à Graça, à sua natureza que é Amor e Luz.
Esse Manto Azul da Graça, também, contribui para fortalecer a Simplicidade.
Isso é, de algum modo, o último atributo que permite passar a Porta Estreita, sem desordem, sem aflição, mas com a maior das certezas, com uma Fé Absoluta.
O Manto Azul da Graça vem queimar tudo o que é ilusório, então.
Ele vem dissolver os elementos que permaneceriam ainda inscritos em algum karma pertencente à personalidade ou à humanidade.
Esse Manto Azul da Graça põe fim ao isolamento.
Ele lhes permite, realmente, à sua maneira, Comungar e se comunicar com as outras Dimensões, de Irmãos a Irmãos, de Irmãos a Irmãs, de Irmãs a Irmãos, com toda Liberdade, viver o Êxtase da Comunhão além das máscaras da personalidade, além dos conflitos.
A Graça torna-os Livre, ela os restitui a vocês mesmos e lhes permite libertar-se de todas as limitações deste mundo, na Verdade e na totalidade.
Ser revestido com o Manto da Graça é tornar-se CRISTO, é tornar-se o Absoluto, é sair das dificuldades e dos problemas de qualquer personalidade.
É, também, o meio de realizar sua escolha Vibratória, de realizar sua Revelação, de realizar o que vocês são, na Eternidade e não mais no efêmero.
Então, é claro, o Manto Azul da Graça, quando ele se instala, além da Paz, do Amor da Alegria, confere esta Felicidade total que nada pode vir alterar.
Isso não é uma desconexão deste mundo (já que vocês desempenharam seu papel de Ancoradores e de Semeadores de Luz), mas, sim, uma Transfiguração deste mundo e do seu mundo.
Esta Transfiguração é a última insígnia que os conduz à sua Ressurreição, a fim de que esta Ressurreição se faça sem que o que é limitado, em vocês, possa interferir de alguma maneira.
O Manto Azul da Graça estabelece, de maneira definitiva, o Abandono à Luz, dando-lhes acesso a esse Fogo devorador do Amor que não é somente Samadhi, que não é somente Êxtase, mas se torna Íntase, ou seja, deleite absoluto e supremo do Ser que se estabelece na Verdade.
Neste deleite Interior absoluto, não há mais qualquer espaço para a menor dúvida: tudo se torna certeza, tudo se torna Absoluto.
Dessa maneira, é claro, o filtro do mental (ainda presente, devido à sua encarnação, qualquer que seja seu acesso a esta Graça) vai tentar encontrar imagens ou correlações, mas vocês irão se aperceber, muito rápido, de que ele não pode existir, e de que as imagens denotadas ou as correlações, mesmo supostas, são banais em relação à experiência da sua vivência da Graça.
E, aliás, a Graça não lhes pede outra coisa senão se instalarem n’Ela, a fim de se tornarem, vocês mesmos, na encarnação, esta Graça.
Dando-lhes a encarnar, além da Luz, a Consciência total de CRISTO, da Luz Branca, da Luz Azul, a realizar, em meio aos Quatro Pilares do Coração, sua Presença, ajudados, em Comunhão, pelo Arcanjo URIEL e por nós, as Estrelas, que Vibramos em meio a esse Manto da Graça.
O Fogo que vocês sentem, ou que vocês irão sentir, que isso seja em suas noites, pela manhã, ao despertar, ou em diferente locais do seu corpo, em outros momentos, é a instalação do Manto Azul da Graça.
É esse Fogo que põe fim à sua própria ilusão, aos seus próprios envelopes denominados corpos ordinários ou ilusórios, desde o mais denso (esse corpo de sustentação ou corpo físico) até o mais elevado (que foi denominado corpo causal).
Vocês queimam, portanto, o que deve sê-lo, e esse é um Fogo de Alegria porque é um Fogo de Reencontro com sua Essência e com sua natureza, onde tudo é Alegria, tudo é Amor.
É-lhes dado, então, como isso foi dito pelo Comandante dos Anciãos (ndr: intervenção deste dia de O.M. AÏVANHOV), para ser, ao mesmo tempo, a Borboleta enquanto observando, ainda, a Lagarta que vocês eram.
Isso, para vocês, a fim de facilitar, de algum modo, pela Presença desta Graça, a transição final para sua Eternidade, dissociando-se, de qualquer forma, de tudo o que não é vocês nesta Eternidade.
O Manto Azul da Graça, enfim, dá-lhes a possibilidade de ser o Amor com qualquer outra coisa, com qualquer outro ser, desde o momento em que ele mesmo (este outro ser) esteja ele, também, revestido com o Manto da Graça.
O Manto Azul da Graça torna-os humildes e pacientes.
Ele os faz sair, real e concretamente, da Ilusão do tempo: mesmo se vocês estão submetidos, por esse corpo, ao tempo, sua Consciência o estará cada vez menos, dando-lhes a viver espaços de Consciência contínua onde não há mais espaço para o sono, mais tempo para outra coisa que a Verdade.
Deste modo, é claro, isso pode levar a reajustamentos dos seus ritmos de sono, de suas percepções Vibratórias do Fogo.
Esse Fogo que os preenche (e que se traduz, desta vez, por dores em seu corpo) é apenas a fase de ajustamento desta Verdade absoluta.
Vocês compreenderão facilmente também, pela sua vivência, que o Manto Azul da Graça vem, de maneira totalmente decidida e final, pôr fim, à sua maneira, a tudo o que incomoda e obstrui o seu acesso (final e definitivo) a este Absoluto que vocês são.
Nada há a fazer.
Há apenas que viver a experiência.
Nada há a quantificar ou a equilibrar.
Nada há a rejeitar.
Há apenas que acolher, ainda e sempre mais, a potência desse Fogo, a potência do Amor, da potência da Felicidade.
Esta potência que não deve amedrontá-los e que não os assusta.
Vocês têm apenas que deixar Ser, deixar fazer e a Graça será sua Morada Eterna (mesmo aqui, sobre este mundo).
Vocês irão viver o que foi chamado de Deslocalização da sua Consciência.
Sua Consciência pura, independentemente de qualquer corpo, poderá ir a todos os espaços ilimitados do Criado e do Incriado, desde a FONTE até a partícula a mais elementar desta Criação.
Tudo isso irá contribuir, é claro, gradualmente e à medida das suas experiências, para fortalecer esta Graça.
O Manto Azul da Graça irá aplainar, como por milagre, todos os elementos que possam ser colocados através do seu caminho e ao longo do seu caminho.
Nada há a desejar, porque a Graça é Luz e Amor, ela própria em ação.
Muitos de vocês irão se reconhecer e entrar em contato de novo (bem além de um contato carnal, físico, sensorial ou outro), mas diretamente de Espírito a Espírito, no mesmo Espírito e na mesma Comunhão, levando-os a viver esta Dissolução, pondo fim ao o medo, pondo fim a toda apreensão, dando-lhes a certeza absoluta de quem vocês são.
O Manto Azul da Graça, enfim, dá-lhes acesso à totalidade do que nós chamamos, nós, no oriente, os Siddhis, ou seja, os poderes da alma, não para fazer uso, mas, sim, para deixar a Graça trabalhar através de vocês, fazendo com que o que vocês olham, Interior ou exteriormente, o que vocês tocam ou irão tocar (nos corpos, na alma ou no Espírito) seja imediatamente transformado, porque a Graça é transformadora.
Ela remove o último véu da separação, pondo fim, por ela mesma, sobre a Terra, às separações Dimensionais, pondo fim ao conjunto dos envelopes isolantes do seu corpo como aqueles da Terra e deste sistema solar.
Então, vocês irão experimentar a Liberdade a mais total, o Ilimitado o mais total, a Felicidade a mais total.
Obviamente, haverá poucas palavras em seu vocabulário para expressar isso e, aliás, a partir do momento em que vocês expressarem-na, vocês notarão que irão se afastar deste estado de Felicidade.
Ao passo que, se vocês não colocarem palavra, vocês serão, como eu fui durante a minha vida, saturados de Alegria, saturados de Luz, saturados de Felicidade.
Aí está a única Verdade e isso lhes é dado pela Graça do Amor.
Nada há a fazer, ainda uma vez, aí tampouco.
Quanto mais vocês estiverem no Ser e na ausência de desejo, mais vocês irão realizar isso.
Quando vocês chegarem a se distanciar do que vocês não são, de todo pensamento, de todo desejo, de toda emoção, de todo apego, então a Graça estará aí.
Não há outro mecanismo senão aquele de não mais ser o que vocês acreditaram até o presente.
Esta revelação é uma doação: porque vocês se deram, vocês mesmos, à Luz, então a Luz se doa ao que vocês São.
Seus espaços de Clareza, seus espaços de Samadhi, tornar-se-ão cada vez mais abrasantes, de um Fogo que consome, um Fogo do Amor.
Então, naquele momento, recobertos com o Manto Azul da Graça, vocês não terão mais qualquer apreensão, qualquer medo do Fogo.
Vocês irão se tornar o Fogo.
Vocês irão se tornar este Absoluto, esta Felicidade, de algum modo, como um deleite, mas um deleite que não cessa mais, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores da vida.
Isso não é uma rejeição da vida, mas, sim, pelo contrário, a Transfiguração da própria vida.
O Manto Azul da Graça é o que vem desconstruir, em vocês, os últimos envelopes, quaisquer que sejam, ao nível carnal ou ao nível do que mantém uma integridade ilusória do seu corpo, da sua pessoa, dos seus relacionamentos, até mesmo, se eles forem afetivos, familiares ou outros.
Vocês não farão mais a diferença entre o ser amado e o inimigo porque vocês irão compreender que, tanto um como o outro, são apenas ilusões, colocadas no caminho, que são transcendidas pelo Manto Azul da Graça.
Vocês irão, se este já não for o caso, se maravilhar com seus Encontros, com seus contatos, com suas Fusões, Dissoluções, suas Comunhões, suas Deslocalizações, mesmo se o seu cérebro, mais uma vez, em torno de vocês, tente camuflar isso pelas experiências conhecidas.
Mas, no fundo de vocês, vocês irão perceber, muito claramente, que não é.
Então, é claro, em um primeiro momento, e como sempre, quando algo de novo e de novidade aparece, pode ali haver momentos de confusão, ou até mesmo de esquecimento total, de obliteração total da Consciência.
Mas isso não é grave porque quanto menos vocês colocarem questão e quanto mais vocês deixarem a experiência se desenrolar, mais vocês irão vivê-la, de maneira cada vez mais lúcida, ainda uma vez, cada vez mais clara.
Naquele momento, a alquimia do Abandono à Luz irá torná-los como uma evidência perfeita porque vocês irão vivê-la, vocês não terão mais que se perguntar como se Abandonar à Luz, ou o que fazer, ou o que ser, porque vocês terão se tornado, vocês mesmos, este Abandono, esta Transparência total.
Para isso, é preciso deixar-se descontruir, deixar-se desconstruir totalmente, em todas as ilusões, mesmo aquelas da personalidade, em todas as suas funções (sociais, afetivas, familiares).
Novamente, nós não queremos dizer que é preciso rejeitar tudo isso, mas seu olhar será totalmente novo, porque iluminado do Interior, não submisso a qualquer ilusão, a qualquer apego.
Vocês tornar-se-ão Livres e Autônomos.
Vocês tornar-se-ão Responsáveis e vocês irão se tornar, vocês mesmos, a Graça.
E esta Graça está ativa ao redor de vocês, ela vai agir em várias circunstâncias.
Dessa maneira, é claro, todos nós tivemos, durante a nossa vida (como vocês têm, todos, nesta encarnação) elementos de resistência, no exterior de vocês.
Aí também, por outro lado, vocês irão compreender e viver que vocês nada têm a julgar sobre essas resistências, mas que a Graça irá agir, também, nessas resistências exteriores.
Vocês não têm que se preocupar com seus Irmãos e com suas Irmãs que recusam esta Graça que representa, para eles, talvez no momento em que eles vivem, um drama, porque isso sinaliza, efetivamente, o fim da personalidade, o fim das ilusões.
E certamente, pelo medo, muitos Irmãos e Irmãs desejariam manter o estado atual das coisas em suas ilusões.
Mas deixem trabalhar a Graça.
Nada peçam e nada façam, contentem-se em estar aí.
Se as circunstâncias, naquele momento, se tornarem por vezes tensas em meio à sua Consciência, então se recolham e se acalmem, acolham ainda mais a Graça, porque isso, também, é um convite para deixar-se revestir, na totalidade, pelo Manto da Graça.
Vocês irão constatar muito facilmente, cada vez mais prontamente (mesmo se alguns de vocês, ainda, nada vivenciaram nas três primeiras quintas-feiras) (ndr: ver a coluna “Acompanhamentos” ou “Protocolos a praticar” / Acolher o Manto Azul da Graça), em seu próprio ritmo, que tudo isso muda, que há, em vocês, uma força que está em operação, que é independente de qualquer vontade, de qualquer desejo, e esta força, ela tem por nome Amor, ela é a Graça e ela irá se tornar (gradualmente e à medida, ou abruptamente) evidência.
O Samadhi não será mais uma palavras em vão ou uma explicação, mas uma vivência.
Esta Comunhão, esta Fusão, vocês podem vivê-la com a FONTE, com um Anjo, com um Arcanjo, com vocês mesmos, e com qualquer Ser que vocês encontrarem ou reencontrarem nos outros Planos, porque isso é a própria natureza da Graça de se comunicar, de Comungar e de partilhar.
Não haverá mais freio, mais barreira, mais limite, ligados ao corpo, porque vocês não estarão mais submetidos à Ilusão.
Isso vai se revelar, a cada dia, a cada semana, em vocês, a partir do momento em que vocês permanecerem nesta Humildade, nesta Simplicidade, nesta Transparência.
Então, sua Ressurreição irá se tornar, não mais uma aspiração, mas uma Verdade.
Vocês serão estabelecidos na Eternidade, mesmo se esse corpo permanecer ainda presente na superfície deste mundo.
Vocês irão compreender, porque vocês irão vivê-lo, que vocês não são nem este corpo, nem esta pessoa.
Isso não será uma projeção a mais, mas, sim, a realidade que a Graça lhes dá, e vocês irão se aperceber, então, de que vocês não estão sozinhos e de que vocês estão e serão cada vez mais numerosos para poder viver isso e se dar a Graça.
Em um dado momento, um dos Anciãos lhes falou para vocês darem a Paz uns aos outros.
Hoje, e nesse tempo que se desenrola, final, vocês irão Comungar com a Graça.
É uma outra oitava de ressonância de Comunhão, de Fusão e de Dissolução, e isso irá contribuir para elevá-los, sempre mais, em meio a espaços de Deslocalização, levando-os a reconectar e a reviver o que vocês tinham esquecido, o que vocês tinham separado, mesmo que isso não seja sua falha.
Este espaço de Graça é um espaço de resolução, um espaço de reparação, de Ressurreição.
Aproveitem-no.
Vivam-no.
Nos primeiros momentos, principalmente não procurem compreender, não procurem colocar o filtro do seu mental.
E, aliás, vocês irão constatar, por outro lado, que vocês não poderão aplicar o que vocês sabem, já, sobre o que é vivenciado.
Então, o mental irá se render completamente.
Vocês apenas poderão Ser esta experiência e esta vivência, e nada mais.
O Manto Azul da Graça traduz-se, em seu envelope o mais ordinário (nesse corpo físico e no corpo etéreo), por um Fogo devorador.
Esse Fogo devorador pode tomá-los ao nível do Coração, ao nível de uma das Portas, como ao nível das costas ou da cabeça.
Não importa a zona onde a Graça se revele, não importa o local desse corpo que vocês habitam por onde a Graça vai penetrar, porque, em última análise, ela irá recobri-los, totalmente, como um Manto de Glória.
Então, vocês estarão instalados em sua Eternidade.
Vocês poderão viver isso em particular, ou com a multidão (tanto humanos ou não humanos) que já está revestida desta Graça.
Vocês terão, então, a Liberdade de circular, por completo, nesta própria Dimensão.
Vocês não irão mais habitar somente um corpo, mas vocês habitarão o conjunto deste sistema solar.
Vocês habitarão o conjunto dos seus Irmãos e de suas Irmãs.
A compaixão não será mais, simplesmente, a idealização de um desejo da alma, mas uma vivência direta do Espírito.
Isso irá torná-los ainda mais Humilde e mais no Êxtase, na Íntase, na Felicidade, a cada Encontro, com vocês mesmos, com o outro.
Além deste mundo, vocês irão se tornar a Felicidade Absoluta.
É desta maneira que trabalha o Manto Azul da Graça.
Esse Manto de Luz remove, de algum modo, os últimos véus e os restitui ao Absoluto.
Vocês não poderão mais colocar barreira entre vocês e todo o resto, porque vocês terão se tornado todo o resto.
A compaixão não será algo a buscar porque vocês estarão estabelecidos nisso.
O Fogo irá invadi-los e, literalmente, abrasá-los neste Amor.
Vocês são, portanto, chamados a viver esta Felicidade.
Vocês são, então, chamados a estabelecer-se, de maneira cada vez mais firme e formal, em sua natureza ígnea, em sua Essência.
Naqueles espaços, vocês irão compreender muito rápido que não há mais nada a pedir, mais nada a empreender, que há apenas para vivê-los, porque vivê-lo basta a ele mesmo e a ela mesma.
Agora, viver o Manto Azul da Graça é, também, viver a Unidade, viver o estado Absoluto além do “Eu Sou” porque o “Eu Sou”, naquele momento, é superado, é transcendido.
A partir do momento em que vocês não são mais o “Eu Sou UM”, em que vocês não são mais esta pessoa (não somente), vocês se tornam o Absoluto.
Então, vocês podem viver a Ressurreição, sem limite, sem barreira.
Esse corpo irá parecer-lhes para o que ele é, em Verdade.
Sua própria vida irá parecer-lhes para o que ela é, em Verdade: uma simples projeção do Absoluto em uma parte finita que não tem existência própria, exceto na própria projeção.
Espaços cada vez mais amplos ser-lhes-ão oferecidos, em vocês mesmos, como no Todo.
Tais são as ações do Manto Azul da Graça que se põe sobre os seus ombros e que vem Transfigurá-los e queimá-los, no Fogo do Amor.
Lembrem-se de que, qualquer que seja a experiência que lhes é dada a viver a Graça, não reflitam, não busquem compreender o que quer que seja a mais, porque a Graça é a Graça.
Ela não é explicação, ela não é reivindicação e ela não é transmissível senão compartilhando-a.
Naturalmente, vocês não poderão partilhá-la por palavras, nem por gestos, nem por um olhar, mas, sim, estabelecendo-se, vocês mesmos, cada um, em sua própria Eternidade.
Vocês irão constatar que, a partir do momento em que vocês começarem a viver este estado de Graça, pouco a pouco, ou abruptamente, vocês não terão mais necessidade de aguardar os momentos que lhes foram propostos, porque vocês poderão se propor, a vocês mesmos, esta Graça, de maneira instantânea e imediata.
Vocês irão constatar, então, que vocês são a fonte de vocês mesmos, a fonte do Fogo porque vocês são o Fogo, e, naquele momento, vocês poderão viver, realmente, este estado de Êxtase ou de Íntase permanente, irredutível, que se propaga e se propaga.
Não haverá mais limite para a sua expansão.
Não haverá mais limite para a sua Presença.
Eis, minhas Irmãs e meus Irmãos, o que eu tinha para dar a vocês como elementos, muito simples, sobre o Manto Azul da Graça, sobre suas funções, sobre sua própria constituição.
Eu permaneço ainda um momento do seu tempo à sua disposição.
Se vocês tiverem perguntas suplementares em relação ao que eu disse, então, e se eu puder ali responder, eu ali responderei.
Se vocês tiverem perguntas suplementares em relação ao que eu disse, então, e se eu puder ali responder, eu ali responderei.
Eu os escuto.
Pergunta: como viver isso em um contexto de vida e de poluição tal como a nossa?
Minha Irmã, enquanto você acreditar que você depende de uma qualidade de água, de uma qualidade de ar, de uma qualidade de mundo, a Graça não pode penetrá-la.
Enquanto você acreditar ser dependente de uma circunstância que não é sua, de uma falta do que quer que seja, ou de uma insuficiência do que quer que seja, isso é apenas uma projeção da sua própria personalidade.
A Graça se faz, muito precisamente, quando, justamente, a Consciência torna-se lúcida sobre a ilusão deste mundo e da sua própria presença.
Quando você realiza o Eu Sou, quando você se torna o Si, será que o que quer que seja do mundo pode ali se opor?
Não.
É um erro de olhar, porque há, em você, ainda, uma projeção no exterior, considerando que tem culpa, que o exterior está alterado.
A Graça, o Si, não tem o que fazer do exterior, não tem o que fazer das circunstâncias da vida.
Enquanto você se apoiar em uma perfeição exterior ou uma mudança exterior, a mudança Interior não pode ocorrer.
É uma deficiência do olhar.
É preciso mudar o ponto de vista.
O que você é, é totalmente independente deste mundo.
O que você é, é totalmente independente deste mundo.
O que você é, é totalmente independente da qualidade dos alimentos que você ingere.
O que você é, é totalmente independente das relações (afetivas, familiares, profissionais) que você estabeleceu.
O que você é, não tem o que fazer de tudo isso.
Trata-se de um álibi crer que é preciso que as circunstâncias exteriores sejam diferentes.
Justamente, e muito pelo contrário, para muitos dos Irmãos e das Irmãs, é preciso que todas essas circunstâncias exteriores tornem-se dramáticas e patéticas para que enfim, o ser aceite voltar-se para o Si.
Não há obstáculo exterior, nenhum, nem de idade, nem de karma, nem de condição.
O único obstáculo é a pessoa e mais ninguém.
Pergunta: poderia desenvolver sobre a Íntase?
A Íntase.
O Êxtase e a Íntase são um par.
O Êxtase e seus diferentes Samadhis (se o podemos dizer, que são semelhantes) são estados, cada vez mais pronunciados, de imersão no Si.
No Si, no “Eu Sou UM” e além, há ainda uma identificação possível com si mesmo, além do Eu.
Isso corresponde ao que foi denominado, há pouco tempo, o Si Luz e o Eu Sombra.
Porque, no Êxtase, há ainda a persistência, concomitante e simultânea, do Si Luz e do Eu Sombra, como dizia ANAEL.
Por outro lado, o mecanismo de passagem pelo Manto da Graça leva à Ressurreição.
Naquele momento, o observador, aquele que olha, não está nem no Si Luz, nem no Eu Sombra: ele é o Absoluto.
Portanto, a Íntase é um deleite permanente do Absoluto.
Foi dito, tanto na Índia como entre vocês, que isso que poderíamos nomear o Criador, a FONTE (ou então, de forma comum, Deus, mesmo se vocês sabem muita coisa, agora, sobre Deus), é apenas deleite permanente.
Viver o deleite permanente é viver a Íntase que está além da última dicotomia entre o Si Luz e o Eu Sombra.
É transcender e ultrapassar o Si Luz e o Eu Sombra para tornar-se a própria Essência da Criação, da Criatura, do Criador e do Incriado.
Ou seja, o Amor e o Fogo.
A Íntase é isso.
É como viver um deleite contínuo e permanente.
É muito além do Samadhi, mesmo o mais elevado Vibratoriamente.
É o instante em que mesmo o Eu Sou ou o Eu Sou UM não existe mais.
É o instante em que o Eu Sombra ou o Si Luz não existem mais, tampouco.
Resta apenas, de alguma forma, a Essência Absoluta.
É a Imanência e a Impermanência.
Isso é a Íntase.
E o instrumental do Manto Azul da Graça convida-os a isso, a estas Núpcias de Luz finais.
Pergunta: por que chamamos Omraam Mikaël Aïvanhov de Comandante?
Querida Irmã, nesses espaços intermediários, qualquer que seja a Dimensão estabelecida (que apenas são retransmissores, de algum modo, da FONTE), existe um agenciamento.
Este agenciamento se faz, como sempre, em função do que é nomeado os quatro elementos ou os quatro Anjos que circundam o Trono da FONTE.
São os quatro elementos nomeados sobre esta Terra: o Ar, o Fogo, a Água e a Terra.
Existe um maestro para os quatro elementos, que isso seja ao nível do átomo, ao nível do DNA, ao nível da FONTE e ao nível das Dimensões.
Aquele que agencia é, de alguma forma, um maestro, é aquele que permite que a partitura seja tocada de maneira a mais pura e a mais fiel.
É nesse sentido que OMRAAM é Comandante dos Anciãos.
Esta noção de Comandante não está ligada a uma hierarquia, não está ligada a uma obrigação, mas, sim, efetivamente, mais ao que eu chamaria de um maestro que toma conta para que todas as partituras sejam tocadas.
Ele não toca partitura: ele é o Éter, ele é o Fogo do Éter e o Fogo do Espírito.
Por isso a expressão Comandante, mas poderíamos chamá-lo de maestro.
São apenas denominações.
Aí também, não é a palavra que é importante, mas a função.
O Comandante é, então, aquele que cuida, pela sua Presença, para que as partituras sejam tocadas.
Ele não dá ordens.
Ele é, de algum modo, um catalisador.
Do mesmo modo que, quando vocês, aqui, vocês vivem o Manto Azul da Graça (além da sua função de Semeador e de Ancorador da Luz), vocês se tornam a Graça encarnada, mas vocês não podem dizer que são vocês que dão a Graça ou que dão o que quer que seja, aliás.
Vocês são simplesmente aquele que É.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Meus muito queridos Irmãs e Irmãos encarnados, eu me retiro por alguns momentos.
Eu voltarei no final da intervenção de GEMMA GALGANI que me segue, a fim de viver, em meio a este espaço onde nós estamos reunidos, a Presença da Graça e a Descida ou a Elevação do Manto Azul da Graça.
Ao aguardar, permitam-me acolhê-los em meio à minha Presença, no meu Coração e no seu Coração, no Amor e no Fogo.
Até dentro de instantes.
Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:Autres Dimensions
18 de fevereiro de 2012
(Publicado em 19 de fevereiro de 2012)
Copiado daqui
Tradução para o português: ZulmaPeixinho
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