quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Externo é um Reflexo de Nós Mesmos

Este post tem como base o texto que recebi através de um PPS e que transcrevi no post abaixo.

É importante, para um melhor entendimento deste, que você leia o post anterior logo abaixo deste.

O texto, que transcrevi no post abaixo, mostra e descreve de forma muito objetiva o sistema a que estamos presos.

Aliás, faço uma correção, não é um sistema e sim uma “matriz”, e explico porque: Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. Matriz é um modelo que dá origem à cópias. Ou seja, é de uma matriz que o sistema se forma.

E que matriz é esta que dá origem ao sistema que vivemos? Uma matriz formada e mantida pela energia do coletivo, que reforça o sistema.

Trocando em miúdos, o sistema é mantido por nossa participação nele, mas não por estarmos nele. O fato de se estar dentro de um sistema não necessariamente significa que estejamos participando dele.

E como é que podemos trabalhar, receber, pagar, gerar recursos dentro do sistema e não ser co-partícipe? Não gerando energia para reabastece-lo.

E que energias são estas?

A nossa própria energia, aquela que emitimos pelos nossos pensamentos, nossas emoções. Tudo por puro condicionamento, por crenças limitantes e por estarmos sempre a reagir a algo e não a apenas agir.

O que está acontecendo agora é uma imensa desconstrução e a vemos todos os dias. Não apenas pelos noticiários, mas também em nossa vidas quotidianas, em nossa família, em nós próprios.

Quer ver como isso é assim? Eu lhe pergunto, quantas coisas de você, que você procurava esconder, ou mesmo não ver, estão agora bem à sua frente e não mais é possível negá-las? O mesmo ocorre com o sistema, com as mentiras, com as crueldades do sistema, com as manipulações que outrora funcionavam e, que, somente uns poucos percebiam e tinham consciência.

Agora estas situações vem "ao de cima". Agora nada mais as encobre. Está tudo escancarando-se.

E por que? Porque a matriz, esta velha e aprisionante matriz, está se dissolvendo e a Verdade se mostra enquanto a ilusão se autodestrói.

Explicando melhor:

Tudo que existe é energia. Nosso corpo é constituído de células e, estas de átomos e estes promovem energia. Nossos sentimentos são energias, assim como nossas emoções, e o mesmo se dá com as palavras que proferimos. E é este conjunto que impulsiona nossa ação e nossa atitude. A energia está à nossa volta, dentro de nós. Tudo é energia! E cada um destes elementos está interligado, pois as energias são interconectadas umas às outras.

Exatamente por isto existe uma energia que Jung denominou inconsciente coletivo, que é formado por cada um de nós, como uma grande teia de energia.

E como ela se forma? Pelas vibrações de nossas energias. Pelas vibrações que emanamos consciente ou inconscientemente. E são essas emanações, essas vibrações de energia que alimentam o sistema, com o comando da matriz.

Nós somos condicionados desde que nascemos a aceitar, introjetar e a tornarmo-nos um micro-sistema a partir da matriz que conduz o macro-sistema seja ele social, econômico, financeiro, político, filosófico, o que for. E estes condicionamentos nos foram incentivados pelos nossos pais e por outras pessoas e, estes, o foram pelos seus pais, numa sucessiva teia ascendente e descendente de condicionamentos.

É bem verdade que de geração em geração algumas coisas se modificam, mas sempre dentro do sistema.

E quando alguém ousa proferir algo fora do sistema é silenciado, desacreditado, zombado ou mesmo aprisionado e morto.

Muitos o fizeram e pagaram um preço muito alto por tal coragem.

Bom, algo está a ocorrer nestes tempos, um pouco diferente do que antes, algo se processa, o sistema já foi enfrentado algumas vezes, inclusive o vivemos na década de 60 e 70. Mas logo trataram de esmagar estes movimentos. E o fizeram!

Mas neste novo milênio, nestes tempos do agora, o que acontece?

Mais pessoas, muitas mais que nas décadas passadas, estão com suas consciências mais expandidas. Percebem que, de fato, o sistema escraviza, manipula, domina e exerce seu poder de forma gananciosa, sem se importar com o próprio ser humano. Afinal de contas o que importa é o que se ganha com isso.

Todas as vezes que usamos da força ou da oposição ao sistema, este prevaleceu, pois a força utilizada gerava a mesma força em sentido contrário e muito mais poderosa.

Claro, vivemos em um mundo dual. Então, quanto mais eu brigo com o sistema, mais ele se fortalece. Assim tem sido.

Ora, tomar consciência do sistema, mas cruzar os braços e nada fazer, ou lutar contra o sistema, tem sido a norma praticada. Porém, nada fazer ou lutar por uma causa dentro do sistema, sempre o favoreceu. E, neste, o ser humano nunca é respeitado per si.

Será que já não é hora de parar e refletir que uma nova forma, que não seja antagônica, que não seja de confronto e de luta pode ser eficaz? Uma forma absolutamente fora do sistema?

Então, vejamos, se o coletivo é um somatório de muitos indivíduos e o inconsciente coletivo é formado por cada individuo, que tal eu, ao invés de querer mudar o coletivo, começar por mudar a mim mesma?

Se tudo que há por aí tem a minha contribuição de alguma maneira, é porque o que está por aí reflete exatamente o que tenho em mim. A energia de fora tem a ver com a energia que eu produzo, aliás é a mesma!

Assim, pode-se dizer que a nossa contribuição com aquilo que mais criticamos, mais rejeitamos seja a guerra, a fome, a miséria, a tirania, o roubo, as injustiças, as mortes, as atrocidades cometidas, são um reflexo do que eu emano como energia.

E como eu faço isto? Como vibro nesta sintonia e reforço o sistema? Em cada pensamento negativo, em cada sentimento de ódio, de inveja, de ira, de ciúme, de desamor por mim mesma e pelos outros, de ressentimento, etc. (a lista é interminável).

Bom, talvez se eu começar a me ver com mais honestidade, eu possa perceber que esta é uma afirmação coerente. Como está sua vida no externo? Observe que ela reflete seu interior.

Posso então me responsabilizar na observação de mim mesma, de minhas crenças, de meus pensamentos, das palavras que profiro, daquilo que faço e perceber que o próprio sistema me encorajou a não me ver, a não me honrar, a não acreditar em mim, a sempre achar que se algo está errado, a errada sou eu. Sou eu que não consegui manter meu emprego, ou minha relação afetiva. Que não sou digna de ser amada, que não mereço nada de bom e não acredito na vida.

É isso que o sistema de crenças e do que pensamos sobre nós mesmos, de nossos sentimentos por nós mesmos, nos faz acreditar e gera uma grande energia de medo, de insegurança, de frustração, etc.

Mas porque o sistema faz isto? Para que, continuamente, emitamos estas energias pois são elas que alimentam a matriz.

Assim, penso que muito mais produtivo do que boicotar o sistema, querer limpar o sistema, querer mudar o sistema com um outro sistema ou mesmo com uns indicativos fora do sistema, muito mais eficaz, é deixa-lo morrer de inanição, sem alimentá-lo.

Se a premissa de que tudo é energia é real e de que a matriz e o sistema são alimentados por nós, não por estarmos nele, mas por participarmos dele com nossas energias equivocadas, então podemos dizer que este sistema e esta matriz podem ser dissolvidos por falta de energia que os sustenham.

As energias podem ser modificadas e mudadas em sua origem, ou seja, em nós mesmos. Podem ser transmutadas. Podem ser, digamos, limpas.

Para tanto, é preciso que façamos uma faxina, primeiro em nós mesmos, em nossos pensamentos limitantes, em nossas crenças tirânicas e em nossas emoções de baixa frequência vibratória.

Deixemos de baixaria. É possível trocar estas por: Amor por nós mesmos. Compaixão. Perdão.

E é exatamente isto que muitos, mas mesmo muitos, entre nós, estão fazendo.

Por isto a matriz está se dissolvendo. E temos ajuda, temos mesmo!

Temos ajuda de muitos seres de amor, de profunda compaixão e de total ausência de julgamento a nos incentivarem a ver quem verdadeiramente somos: Seres de Amor, de Alegria, de Verdade. O resto é mentira e ilusão criada para nos dividir, para nos manter na teia do sistema.

O resultado deste encontro consigo mesmo, o deixar ir as velhas crenças e os sentimentos de desamor, começam a fazer a grande diferença: Trocamos nossa sintonia de uma matriz velha, cruel e manipuladora e iniciamos a construção energética de outra matriz.

Isto é o mesmo que trocar meia dúzia por seis? Claro que não. Ao falar de trocar o abastecimento energético de uma matriz para outra, na pior das hipóteses significa que a matriz velha se desfaz, se desconstrói, se dissolve e uma outra diferente, mais justa, amorosa, próspera e abundante para todos, se inicia.

Exatamente um reflexo do amor, da bondade, da ternura, da abundância, do compartilhar e do cooperar que possuímos em nós e que somos nós!

2 comentários:

Duca disse...

Querida,

A facilidade com que colocas em palavras algo que faz parte de mim há bastante tempo, mas que eu não conseguia expressar quando alguém me dava a oportunidade de explicar o que eu queria dizer quando falava da queda do sistema financeiro, político e social tal como o conhecemos.

Este é um daqueles textos que devia ser lido por todos.

Gartidão amor!

Andarilha das Estrelas disse...

Voce sabe, que são reflexões de nossas conversas diárias, amor.Portanto voce co-cria comigo estes textos.