Vídeo: Carioca Praieira
Música: Sodade
Interprete: Dulce Pontes
Amada, este post é dedicado à sua africanidade!
Ao seu amor pela sua Mãe Terra! À sua Angola!
Como você me disse ontem, com os olhos marejados
e a voz entrecortada pela saudade:
"A África é a minha terra. Lá eu nasci.
Após todas estas décadas que de lá fui obrigada a
partir, sinto o cheiro da terra!
Sinto o sabor na boca!
Sinto em minha pele o ar de Angola.
Ao se falar da África é necessário que lá se tenha
vivido, ou estado.
Não se fala de África, sente-se África!
Carrega-se no coração e na lembrança África!
Saudades de minha Angola, de meu Lobito, do povo
que eu amo tanto!"
À você, meu amor, nha cretcheu!
Este vídeo o fiz com a música Sodade,
uma música de Cabo Verde!
Mas fala tão lindamente de saudade!
Não é mesmo?
Além disso, Dulce Pontes, magnífica!
E o ritmo da Morna com um ar delicioso de Kizomba!
Então, ai está, meu amor, às vésperas de sua vinda
para meus braços, receba meu abraço antecipado
através deste vídeo.
Minha reverência à Mãe África vai junto, pois nos
braços desta mãe tão generosa e bela, você veio a
este planeta.
E é esta africanidade indelével, sempre impressa em
sua alma que me cativou!
4 comentários:
Meninas que declaração emocionante!
Que vídeo líndo....
Que amor maduro e sensível!
Imagíno a emoção que vcs estão a sentir na expectativa do retorno ao lar....
Lar que dígo, CORAÇÃO!
Torço por vcs e quem sabe em 2010 vamos saír do virtual...rs
Beíjos para as duas queridas que admiro!
mineira
Mineira, obrigada por suas sempre gentis palavras.
Sim, acho que já é hora de sairmos do virtual!
Rs rs rs rs!!!
Planejo levar minha amada para conhecer Ouro Preto, mas como são tantos os locais que ela deseja conhecer e eu a leva-la, que nem sei como faremos!
Certamente que adoraríamos conhece-la pessoalmente!
Amor,
As belíssimas palavras, as imagens que descobriste na net e a forma amorosa com que fazes os vídeos sempre harmonizados com as músicas que escolhes para, de seguida, me dares de presente, são de uma generosidade e doçura maravilhosas.
O poeta português Miguel Torga dizia:
“O destino plantou-me aqui
e arrancou-me daqui
E nunca mais as raízes
me seguraram bem em nenhuma terra."
"Ter um destino
é não caber no berço onde o corpo nasceu,
e transpor as fronteiras uma a uma
e morrer sem nenhuma."
É como me tenho sentido ao longo destes anos passados em Portugal, porque um(a) africano(a) - mesmo branco(a) e descendente de europeus, como eu - só fica na Europa por necessidade, jamais por opção!
Contudo, não me sinto mais sem pátria, pois amo o Brasil que tanto me lembra África e, já crio raízes nessa imensa terra brasileira onde nasceu a mulher que eu tanto amo e onde eu vou ficar!
Gratidão minha amada!
Amor, voce sabe o quanto respeito e admiro suas raízes, assim como acolho sua saudade tanto de África quanto dos bons momentos lá vividos com sua família. Nada mais pertinente do que esta homenagem à sua africanidade e sensibilidade.
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