É difícil lidar com esta lei. Já o fiz uma vez.
Esta composição de Calcanhoto é perfeita.
Assim é.
Metade
Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?
(Adriana Calcanhoto)Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?
Vídeo: Carioca Praieira
Fotos: Algumas da net
Música: Adriana Calcanhoto - Metade
2 comentários:
A impermanência das coisas é uma constante.
Há muito tempo, vi num filme de que não lembro o título, um monge budista esculpindo em areia um trabalho fabuloso que ele tinha começado fazia bastante tempo. Era um trabalho lindíssimo ao nível da arte e de uma enorme precisão ao nível da técnica.
O protagonista do filme, um americano, aproximou-se dele e falou-lhe de como apreciava aquele maravilhoso trabalho. O monge budista sorrindo, em menos de um segundo desfez todo o desenho, apenas para mostrar como as coisas são impermanentes. Nunca mais me esqueci desta cena!
Mas, também, é esta impermanência que torna tão instigante a nossa passagem por este planeta.
Te amo
Amor,acho mesmo que é a lei mais difícil de ser vivida.
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