sexta-feira, 16 de maio de 2008

Manifesto de Lançamentodo do Coletivo de Mulheres na ABGLT


Nos dias 25 a 27 de abril de 2008, as mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais presentes e reunidas na cidade do Rio de Janeiro para a realização do Seminário II Fortalecendo, Articulando e Informando Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Transexuais percebemos a necessidade de construir uma nova opção política.

Estamos em um novo momento político da história de nossa entidade nacional. Nos últimos anos, o movimento LGBT vem amadurecendo e temos superado alguns desafios importantes, sobretudo no funcionamento e representatividade da ABGLT.

Esse novo momento permitiu, por exemplo, a recente adesão de dezenas de organizações a nossa Instituição, não só novos grupos, mas alguns com trajetória historicamente consolidada.

Contudo, restam desafios importantes. Um deles é garantir a incorporação do feminismo no cotidiano, nas formulações e nas prioridades da ABGLT. É preciso garantir a participação efetiva e os espaços de atuação das mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais.
Porque construir uma nova rede?

Nós mulheres participantes do II Fortalecendo propomos a nossa reorganização dentro dos espaços políticos e representativos da nossa organização nacional, pois entendemos que estamos num momento onde se faz necessário uma rediscussão sobre a organização do movimento LGBT no Brasil e neste processo se faz necessário um projeto feminista para a nossa entidade.

A ABGLT é reconhecidamente a maior rede LGBT da América Latina, portanto, não obstante a isso, nós mulheres da ABGLT tensionamos a legitimidade de sermos também a maior rede de mulheres do movimento LGBT.

Concomitantemente, uma vitória especial foi o início do projeto SOMOSLÉS, em que pela primeira vez, capacitamos, de maneira nacional, simultânea e articulada, centenas de novas ativistas.
Nova forma de organização interna:

As signatárias deste texto e outras militantes com as quais vimos dialogando, entendemos ser prioritário impulsionar a organização das mulheres na ABGLT. Isso, para nós, deve ser feito de forma compatível com o novo momento político.
Com isso, estamos neste manifesto criando, lançando e formalizando o COLETIVO DE MULHERES DA ABGLT.

Reconhecemos a ABGLT como a principal e maior organização nacional do movimento LGBT brasileiro. E dentro dessa perspectiva, acreditamos que o Coletivo de Mulheres da ABGLT cumprirá um papel de grande importância.
Apresentação do COLETIVO DE MULHERES DA ABGLT:
leia na íntegra o manifesto aqui

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